Me chamo Rebecca, sou doula e educadora perinatal, formada em 2019. Desde então, já acompanhei mais de 200 famílias de forma presencial.

Minha jornada como doula começou um pouco antes de 2019. Foi lá em 2016, quando pari meu filho, Davi, que percebi o quanto nosso cenário obstétrico brasileiro era extremamente cesarista e violento com as mulheres. Davi nasceu de um parto normal super tranquilo e, após o seu nascimento, senti um enorme chamado para ajudar outras mulheres a resgatarem sua confiança em parir, que lhes foi roubada pelo excesso de medicalização em um evento tão fisiológico.

Esperei meu filho ter idade suficiente para que eu pudesse me ausentar e fazer o curso, e, em abril de 2019, finalizei minha formação. No mesmo ano, fiz meus primeiros atendimentos e, em cada um deles, tive a certeza da minha escolha. Desde então, já realizei mais de 10 cursos para me aprimorar e me atualizar, sempre buscando oferecer o melhor para as minhas doulandas.

Como doula, sou uma portadora de informações para as mulheres, por isso, é preciso muito cuidado e seriedade no que será passado para elas.

Atualmente, minha agenda é bem limitada, e tenho um limite de DPPs por mês de 4 a 5, dependendo do período. Isso porque o trabalho da doula é extremamente cansativo e exige uma entrega absurda — somos as primeiras a chegar e uma das últimas a ir embora.

A partir do fechamento do contrato, você garante sua DPP. Como sabemos que partos são imprevisíveis e podem ocorrer simultaneamente com outra doulanda, conto com backups de confiança para o caso de eu não poder estar presente, o que, graças a Deus, é bem raro.